segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A CIDADE- DA LAMA AO CAOS

  

A mobilidade urbana é um dos maiores desafios das cidades contemporâneas em todas as partes do mundo.A opção pelo automóvel,parecia ser a resposta mais eficiente do século passado à necessidade de circulação,levou ao caos e quase paralisia do trânsito com o consequente desperdício de tempo,combustível,além dos problemas ambientais como o lançamento de toneladas de partículas poluentes no ar atmosférico.Os espaços públicos foram ocupados de forma desordenada.Fazendo um paralelo com a Banda Pernambucana Chico Sciense & Nação Zumbi,no final do século passado chamava a atenção sobre o possível efeito catastrófico do inchaço dos grandes centros urbanos.A música A Cidade,o grupo dizia:"A cidade não para a cidade só cresce,o de cima sobe e o debaixo desce".Em outro momento aponta com ar crítico a questão da mobilidade,vejamos:"A cidade se apresenta o centro das ambições,coletivos,automóveis,motos e metrôs,trabalhadores,padres,policiais,camelôs".Esse link serve para mostrar o que eles sentiam na pele,oriundos de áreas invadidas ,eles expressaram através da música o caos urbano.A mobilidade principalmente nos grandes centros urbanos onde a circulação de pessoas é infinitamente maior que uma pequena cidade deve focar em calçadas confortáveis,niveladas,sem buracos e obstáculos,além da sinalização,pois nas cidades muitos fluxos são feitos a pé ou de cadeiras de rodas.Um planejamento consoante com as questões ambientais e consequente a melhoria dos transportes públicos e por extensão a redução da poluição sonora e do ar atmosférico uma melhora no ar permitiria que as ruas deixassem de ser apenas "vias" de passagem e voltassem  a ser locas de convivência.

domingo, 25 de outubro de 2015

"Os 20 mandamentos do Código de trânsito brasileiro"

Toda sociedade tem leis que permeiam o convívio em grupo,com o intuito de manter a ordem e o bem estar social.No entanto ,sempre existem pessoas que descumprem essas diretrizes constitucionais.No trânsito não é diferente,é visto com frequência infrações de pequeno,médio e grande porte,colocando em risco tanto a vida dos pedestres que são os mais frágeis desse contexto,como também do condutor.Para evitar que esses erros fatais aconteçam foi criado o "código de trânsito brasileiro"onde está contido 20 capítulos e originalmente 341 artigos dos quais 17 foram vetados e 1 revogado.Alguns desses "mandamentos" são : 
  • É proibido dirigir alcoolizado
  • É proibido dirigir falando no celular,é proibido dirigir usando fone de ouvido
  • É dever de todo cidadão ligar a seta do carro ao entrar numa via
  • Todo condutor deve parar o veículo na faixa de pedestres
  • É direito de todo cidadão fazer a travessia na faixa de pedestre.  
 Essas são algumas das leis que regem o nosso convívio no trânsito e que se cumpridas corretamente evitariam grandes acidentes,mas infelizmente existem casos de pessoas que precisam ser penalizadas.

O trânsito nosso de cada dia

TEMA:Transporte individual x Transporte coletivo


Já virou rotina como se fosse aquela oração que quem faz todos os dias conhece de cór e salteado.Ao acordarmos e sairmos de casa para nossos afazeres nos deparamos com problemas de mobilidade urbana.Mas será que a realidade de quem precisa do transporte público e de quem usa o carro é muito diferente?Acredito que ambos sofrem com as mesmas dificuldades como congestionamentos,acidentes ,ruas estreitas e em más condições.Será que o que  muda é apenas o meio de transporte?.Vamos imaginar juntos duas situações: a primeira seria eu indo para o trabalho de carro e durante o percusso até lá me deparasse com um congestionamento. Neste caso teria  algumas vantagens como  desfrutar de conforto ,pois poderia ligar meu ar-condicionado,escutar uma musiquinha e se o congestionamento fosse daqueles até poderia resolver algumas coisas pelo celular,apesar do stress que é ficar horas e horas presa no trânsito.Se eu fizesse esse mesmo trajeto de ônibus além do congestionamento teria que enfrentar um transporte superlotado e na maioria das vezes em péssimas condições.A minha cidade(Maceió) tem cerca de 270 mil passageiros para 650 ônibus .A realidade do transporte público Alagoano conheço de perto:pontos de ônibus sem infraestrutura, a demora para passar o transporte coletivo e a superlotação.Os coletivos têm uma média de 38 assentos e a capacidade máxima de 60 a 70 pessoas,em pé,em horários de pico a quantidade pode chegar entre 150 e 200 pessoas.Não dá pra deixar de falar dos assaltos a ônibus que que em Maceió estão ocorrendo numa média de 100 assaltos por mês.Entra ano e sai ano e a situação permanece a mesma as vezes o problema só muda de lugar ,mas essa realidade está bem distante de ser totalmente resolvida e continua sendo oração rotineira dos habitantes do mundo urbanizado.



Avenida Brasil

Tema:Perigos no trânsito

   
                                              
Nas novelas da vida real as histórias são bem parecidas, umas com finais felizes outras nem tanto. Existem diversos personagens que nem sempre atuam bem, estes dirigem alcoolizados, falando ao celular, não utilizam o cinto de segurança, não põem os filhos na cadeirinha. 
A cada capítulo que se passa muitos personagens perdem suas vidas às vezes nem por imprudência deles e sim de seus semelhantes.
     Cenas fortes ocorrem todos os dias e os dados estão ai para comprovar essa triste realidade:

  • Bebida alcoólica é responsável por 21℅ dos acidentes de trânsito,a cada 100 mil mortes  no pais 12,2 são causadas pela bebida alcoólica.
  • Cinto de segurança, 35 mil pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito no Brasil, 8 mil poderiam se salvar se estivessem utilizando o cinto de segurança corretamente.
  • Celular ao volante aumenta 400℅ de risco de acidente.
  • Por falta do uso de assentos de segurança "cadeirinha", a cada dos dias morre uma criança pela falta do equipamento.

Mobilidade e Acessibilidade no Espaço Urbano




A sociedade é completamente cega à cerca dos problemas enfrentados pelos deficientes, me refiro ao descaso que nos deparamos todos os dias nas nossas ruas e avenidas, enfim, em nossa cidade em relação a falta de acessibilidade. Pessoas cegas e com baixa visão, por exemplo, transitam com dificuldades por vias públicas e estão expostas a constantes situações de risco. Tais situações ficam explícitas quando andamos pela cidade e reparamos a falta de semáforos sonoros e pisos táteis. Deficientes físicos também passam por situações parecidas quando o assunto é falta de acessibilidade.  Ao depender de transporte coletivo para se locomover, fica mais difícil ainda, pois nem sempre temos transporte apropriados para atender pessoas com necessidades especiais ou às vezes até o próprio motorista se recusa a parar o ônibus para o cadeirante. Também não podemos esquecer da falta de acesso nos pontos de ônibus, a falta de rampas e calçadas adequadas ao tamanho dos degraus dos ônibus.

Por isso devemos dar aos deficientes físicos e visuais, o acesso aos mesmos bens e serviços disponíveis para os cidadãos, não nos fazermos de cegos e ajudar o máximo que pudermos para driblar os problemas enfrentados por eles.

sábado, 17 de outubro de 2015

Transporte Coletivo x Transporte Individual

           Muitos dizem que uma alternativa para melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades é o investimento no transporte público. Tem sido criado campanhas para incentivar o uso dos transportes coletivos e as caronas, mas só isso não desafogaria o trânsito nas cidades. É necessário que invistam em infraestrutura urbana como também na segurança pública, pois além das más condições de nosso transporte público temos que enfrentar assaltos nos pontos e dentro dos ônibus. 

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=396307&e=12


           Para quem tem carro é difícil encarar a ideia de deixá-lo em casa para ir em um ônibus superlotado e ficar em pontos esquisitos. No dia 22 de Setembro em Maceió em uma faculdade um jovem estudante levou um tiro após uma tentativa de assalto. Eu estava dentro do ônibus voltando de um curso quando me deparei com um congestionamento onde num percurso que faria em no máximo em 5 minutos passei 40. A princípio ninguém sabia a causa, mas logo ficamos sabendo. Eu que sou estudante me identifiquei com a caso, pois convivo com o medo de assaltos desde que tive que começar a andar de ônibus e ter que esperá-lo em pontos sem segurança.

Programa Profissão Repórter - Mobilidade Urbana


Vídeo feito pelo programa Profissão Repórter da TV Globo. Ele retrata como anda a mobilidade urbana nas grandes metrópoles.

Acidentes de trânsito: De quem é a culpa?

         Já está virando rotina nas grandes cidades e Maceió não está de fora dos problemas de trânsito, como congestionamentos gerados por acidentes, mas de quem é a culpa? Será que é apenas dos condutores que muitas vezes desrespeitam leis básicas de trânsito como as faixas de trânsito e a velocidade máxima permitida, por outro lado, muitos pedestres também deslizam no cumprimento de algumas regras ao, por exemplo, atravessar fora da faixa de pedestre ou com o sinal verde para os carros. 

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Fonte: http://vias-seguras.com/os_acidentes/estatisticas/estatisticas_estaduais/estatisticas_de_acidentes_em_alagoas
            É triste sabermos que por trás de um congestionamento está a morte de alguém. Nessa sociedade tão estressante, quando estamos nessa situação nos deparamos um pouco egoístas e insensíveis, pois queremos chegar no nosso trabalho, universidade ou qualquer que seja nosso destino. Dentre os condutores de motocicletas são os que mais se arriscam e para não perder tempo andam entre os automóveis mesmo sendo perigoso, isso já e comum e só aumenta o número de acidentes

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Plano de Mobilidade Urbana para Grande Maceió em debate


A Secretarira de Estado do Transporte e Desenvolvimento Urbano (Setrand) deu andamento, nesta segunda-feira, 8, aos debates sobre o Plano de Mobilidade Urbana para Maceió e o seu entorno. Uma reunião técnica reuniu, além da Setrand, a Secretaria Municipal de Planejamento, a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

A visualização das propostas dos órgãos foi o foco do encontrou, pois ela interfere diretamente no desenvolvimento urbano - considerando as três esferas governamentais - com a remodelagem dos cenários previamente programados, a fim de se ter um panorama atualizado dos projetos de desenvolvimento urbano, bem como um alinhamento de encargos por parte de cada órgão participante, visando compatibilização projetos, uma vez que todos eles discorrem sobre mesma temática.

Para Roberta Rosas, superintendente de Transporte e Logística da Setrand, as discussões acerca da mobilidade urbana se mostram cada vez mais necessárias, e é daí que surge a necessidade de se pensar em planejamento urbano integrado. Para ela, os projetos não devem ter impacto apenas momentaneamente, é primordial pensar no futuro de modo abrangente e planejado.

“É indispensável a realização de reuniões como a de hoje, que reúne todos os órgãos que tratam de mobilidade urbana, em todas as suas esferas de governo, e tratam dessa problemática em sua forma mais ampla possível. Afinal, o que preconiza a lei nacional de mobilidade urbana é o acesso universal à cidade, por todas as pessoas, do ponto de vista da acessibilidade e do transporte coletivo”, disse Rosas.


O encontro significou, sobretudo, o fechamento da segunda fase do processo para a elaboração do Plano de Mobilidade para a grande Maceió, o diagnóstico.

O processo para a elaboração do plano é composto por quatro etapas: etapa um, caracterizada pela montagem do banco de dados resultante da Pesquisa de Origem e Destino (OD), com dados detalhados acerca da caracterização dos habitantes da região metropolitana de Maceió, quanto ao seu grau de instrução, renda, condição de moradia, gênero, idade e atividade declarada.

A etapa dois, segundo o cronograma, – que consiste no diagnóstico dos projetos apresentados pelos dos órgãos que lidam com a temática da mobilidade urbana no Estado.

Por outro lado, a etapa três se traduz em propostas sugeridas  por uma simulação de rede computacional – modelo canadense EMME. Por fim, a etapa quatro – lançamento das propostas e diretrizes através do Plano de Mobilidade em si.

“É imprescindível que todas as propostas apresentadas trabalhem juntas, em harmonia. É fundamental manter também a regularidade desses encontros que tratam do mobilidade urbana, para que possamos traçar, através das discussões, novas formas de visão para questão da mobilidade não só para a região Metropolitana Maceió, mas futuramente para Arapiraca e todo o Estado de Alagoas”, concluiu a superintendente de Transporte e Logística da Setrand. 





Fonte: http://agenciaalagoas.al.gov.br/noticias/2015-1/6/plano-de-mobilidade-urbana-para-grande-maceio-comeca-a-ser-discutido

Plano de Mobilidade Urbana para Maceió




Vídeo feito pela emissora TV Alagoas. A reportagem mostra como a secretária de infraestrutura colhe dados para traçar o plano de mobilidade urbana da capital.