domingo, 25 de outubro de 2015

Mobilidade e Acessibilidade no Espaço Urbano




A sociedade é completamente cega à cerca dos problemas enfrentados pelos deficientes, me refiro ao descaso que nos deparamos todos os dias nas nossas ruas e avenidas, enfim, em nossa cidade em relação a falta de acessibilidade. Pessoas cegas e com baixa visão, por exemplo, transitam com dificuldades por vias públicas e estão expostas a constantes situações de risco. Tais situações ficam explícitas quando andamos pela cidade e reparamos a falta de semáforos sonoros e pisos táteis. Deficientes físicos também passam por situações parecidas quando o assunto é falta de acessibilidade.  Ao depender de transporte coletivo para se locomover, fica mais difícil ainda, pois nem sempre temos transporte apropriados para atender pessoas com necessidades especiais ou às vezes até o próprio motorista se recusa a parar o ônibus para o cadeirante. Também não podemos esquecer da falta de acesso nos pontos de ônibus, a falta de rampas e calçadas adequadas ao tamanho dos degraus dos ônibus.

Por isso devemos dar aos deficientes físicos e visuais, o acesso aos mesmos bens e serviços disponíveis para os cidadãos, não nos fazermos de cegos e ajudar o máximo que pudermos para driblar os problemas enfrentados por eles.

sábado, 17 de outubro de 2015

Transporte Coletivo x Transporte Individual

           Muitos dizem que uma alternativa para melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades é o investimento no transporte público. Tem sido criado campanhas para incentivar o uso dos transportes coletivos e as caronas, mas só isso não desafogaria o trânsito nas cidades. É necessário que invistam em infraestrutura urbana como também na segurança pública, pois além das más condições de nosso transporte público temos que enfrentar assaltos nos pontos e dentro dos ônibus. 

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=396307&e=12


           Para quem tem carro é difícil encarar a ideia de deixá-lo em casa para ir em um ônibus superlotado e ficar em pontos esquisitos. No dia 22 de Setembro em Maceió em uma faculdade um jovem estudante levou um tiro após uma tentativa de assalto. Eu estava dentro do ônibus voltando de um curso quando me deparei com um congestionamento onde num percurso que faria em no máximo em 5 minutos passei 40. A princípio ninguém sabia a causa, mas logo ficamos sabendo. Eu que sou estudante me identifiquei com a caso, pois convivo com o medo de assaltos desde que tive que começar a andar de ônibus e ter que esperá-lo em pontos sem segurança.

Programa Profissão Repórter - Mobilidade Urbana


Vídeo feito pelo programa Profissão Repórter da TV Globo. Ele retrata como anda a mobilidade urbana nas grandes metrópoles.

Acidentes de trânsito: De quem é a culpa?

         Já está virando rotina nas grandes cidades e Maceió não está de fora dos problemas de trânsito, como congestionamentos gerados por acidentes, mas de quem é a culpa? Será que é apenas dos condutores que muitas vezes desrespeitam leis básicas de trânsito como as faixas de trânsito e a velocidade máxima permitida, por outro lado, muitos pedestres também deslizam no cumprimento de algumas regras ao, por exemplo, atravessar fora da faixa de pedestre ou com o sinal verde para os carros. 

AL VF 2002a2013 Jan15 Datasus
Fonte: http://vias-seguras.com/os_acidentes/estatisticas/estatisticas_estaduais/estatisticas_de_acidentes_em_alagoas
            É triste sabermos que por trás de um congestionamento está a morte de alguém. Nessa sociedade tão estressante, quando estamos nessa situação nos deparamos um pouco egoístas e insensíveis, pois queremos chegar no nosso trabalho, universidade ou qualquer que seja nosso destino. Dentre os condutores de motocicletas são os que mais se arriscam e para não perder tempo andam entre os automóveis mesmo sendo perigoso, isso já e comum e só aumenta o número de acidentes

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Plano de Mobilidade Urbana para Grande Maceió em debate


A Secretarira de Estado do Transporte e Desenvolvimento Urbano (Setrand) deu andamento, nesta segunda-feira, 8, aos debates sobre o Plano de Mobilidade Urbana para Maceió e o seu entorno. Uma reunião técnica reuniu, além da Setrand, a Secretaria Municipal de Planejamento, a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

A visualização das propostas dos órgãos foi o foco do encontrou, pois ela interfere diretamente no desenvolvimento urbano - considerando as três esferas governamentais - com a remodelagem dos cenários previamente programados, a fim de se ter um panorama atualizado dos projetos de desenvolvimento urbano, bem como um alinhamento de encargos por parte de cada órgão participante, visando compatibilização projetos, uma vez que todos eles discorrem sobre mesma temática.

Para Roberta Rosas, superintendente de Transporte e Logística da Setrand, as discussões acerca da mobilidade urbana se mostram cada vez mais necessárias, e é daí que surge a necessidade de se pensar em planejamento urbano integrado. Para ela, os projetos não devem ter impacto apenas momentaneamente, é primordial pensar no futuro de modo abrangente e planejado.

“É indispensável a realização de reuniões como a de hoje, que reúne todos os órgãos que tratam de mobilidade urbana, em todas as suas esferas de governo, e tratam dessa problemática em sua forma mais ampla possível. Afinal, o que preconiza a lei nacional de mobilidade urbana é o acesso universal à cidade, por todas as pessoas, do ponto de vista da acessibilidade e do transporte coletivo”, disse Rosas.


O encontro significou, sobretudo, o fechamento da segunda fase do processo para a elaboração do Plano de Mobilidade para a grande Maceió, o diagnóstico.

O processo para a elaboração do plano é composto por quatro etapas: etapa um, caracterizada pela montagem do banco de dados resultante da Pesquisa de Origem e Destino (OD), com dados detalhados acerca da caracterização dos habitantes da região metropolitana de Maceió, quanto ao seu grau de instrução, renda, condição de moradia, gênero, idade e atividade declarada.

A etapa dois, segundo o cronograma, – que consiste no diagnóstico dos projetos apresentados pelos dos órgãos que lidam com a temática da mobilidade urbana no Estado.

Por outro lado, a etapa três se traduz em propostas sugeridas  por uma simulação de rede computacional – modelo canadense EMME. Por fim, a etapa quatro – lançamento das propostas e diretrizes através do Plano de Mobilidade em si.

“É imprescindível que todas as propostas apresentadas trabalhem juntas, em harmonia. É fundamental manter também a regularidade desses encontros que tratam do mobilidade urbana, para que possamos traçar, através das discussões, novas formas de visão para questão da mobilidade não só para a região Metropolitana Maceió, mas futuramente para Arapiraca e todo o Estado de Alagoas”, concluiu a superintendente de Transporte e Logística da Setrand. 





Fonte: http://agenciaalagoas.al.gov.br/noticias/2015-1/6/plano-de-mobilidade-urbana-para-grande-maceio-comeca-a-ser-discutido